Vai avançar o novo projeto de rearborização e criação de zonas de sombra no Parque Urbano de Santiago, em Viseu.
O ato de consignação da empreitada decorreu hoje, dia 11 de abril, neste espaço de lazer privilegiado da cidade, na presença do Presidente da Câmara Municipal, Fernando Ruas.
A intervenção, com um investimento global que ascende a 142 mil euros e um prazo de execução de 56 dias, visa reorganizar o espaço atual, através de um desenho contemporâneo e minimalista, aumentando a diversidade biológica através da presença de vegetação arbórea na malha urbana e promovendo mais e melhores zonas de recreio e lazer informal nos espaços abertos, para usufruto de todos.
“A escolha deste Parque para a realização de um projeto de rearborização desta envergadura agrada-me sobremaneira. É um espaço da cidade que me diz muito, não só porque foi no meu primeiro tempo de autarca que foi iniciado, mas também por ser um local que sempre teve uma adesão espetacular por parte dos viseenses”, salientou o Presidente da Câmara. “Este é um upgrade importante no Parque Urbano de Santiago que, claramente, necessita de mais sombras. Este é um contributo significativo para que as pessoas possam usufruir ainda mais do espaço e do seu novo sombreamento, já a partir deste verão, assim o esperamos”, concluiu o autarca viseense.
Neste projeto de rearborização, na margem direita do Rio Pavia, serão plantadas 335 novas árvores de nove espécies distintas, na sua maioria Cerejeiras do Japão e Pereiras de Jardim. A sua implementação terá em conta, entre outros fatores, a luminosidade, a incidência de radiação solar direta, os ventos e a envolvente paisagística, criando assim zonas de sombra que contribuirão para o conforto bioclimático e acústico dos utilizadores do Parque.
Por outro lado, a empreitada terá ainda em conta a melhoria do sistema de rega existente, implementando soluções mais sustentáveis do ponto de vista ambiental e económico, nomeadamente o aproveitamento de águas provenientes de furos e poços, devidamente armazenadas em reservatório enterrado. Esta nova solução possibilitará reduzir – ou até mesmo erradicar – o uso das águas tratadas provenientes da rede pública de abastecimento.
Neste contexto, a intervenção permitirá dotar os locais atualmente desprovidos de rega de sistemas adequados/localizados e criar ainda alguns setores para rega localizada, com brotadores de profundidade, para rega da parte radicular das árvores.